quinta-feira, 14 de janeiro de 2016
Daniel - posicionamento.
Olhem só uma coisa, Daniel deixou Jerusalém mais Jerusalém não saiu dele, lá ele aprendeu a principal e infalível técnica de sobrevivência, a obediência a lei do Senhor. Poderia ter aproveitado a sua condição de cativo, exilado, humilhado, vencido, deportado, poderia se aproveitar e se rebelar contra o Deus de Abraão, de Isaque e de Jacó . É lindo perceber que os pensamentos de Daniel permaneciam livres e na medida em que ele foi caminhando rumo a uma pátria distante e anátema, se questionava em como se posicionar diante de tudo que lhe sobreveio, Daniel entendeu que tudo isso era culpa da desobediência a Deus e não culpa do Senhor. A cada passo que caminhava, o menino Daniel amadurecia, mesmo com a dor do sofrimento. E sofrer é um ótimo remédio pra isso, né?
Como recompensa, novos nomes, novas vestes, nova cultura e um banquete real todos os dias para ficar formoso a vista do rei da Babilônia.
Muitos poderiam pensar que seria provisão divina. Uma mente dominada pela mente de Cristo discerne as propostas enganadoras que lhe é oferecida. O temor do Senhor na vida do jovem Daniel permanecia o que o fez dar um cheque-mate na proposta do rei. Não gritou dizendo "Sou filho de Jeová!!!", não foi metido, não foi soberbo e com sabedoria pediu que lhes desses a oportunidade de provar que ficariam formosos e robustos sem se servir do que o rei lhes havia ordenado. A sua submissão em sabedoria lhe abriu possibilidade. O temor do Senhor é o princípio da sabedoria" Pv 9.10
Daniel não quis ficar formoso à vistas do rei da terra e sim agradável ao Rei dos reis, escolhendo legumes e água ao invés das iguarias do rei. Lembrei de Josué, depois de possuírem a terra, relembrou todos os estatutos do Senhor às Tribos de Israel e faz um fechamento ímpar com um despertamento: Se, porém, não lhes agrada servir ao Senhor, escolham hoje a quem irão servir, se aos deuses que os seus antepassados serviram além do Eufrates, ou aos deuses dos amorreus, em cuja terra vocês estão vivendo. Mas, eu e a minha família serviremos ao Senhor". Josué 24:15
Josué, Daniel, eu e você : a quem serviremos?
Quem temos achado que servimos?
O nada a ver nos condena ou absolve ?
A condição de rapaz não o isentou da responsabilidade que tinha em entregar o governo de sua vida e Daniel, mesmo com todas as desculpas que muitas das vezes gostamos de dar, entendeu que o Senhor é e sempre será o único Deus verdadeiro e que Nele há segurança, Nele há o que lemos em Salmo 91. Esconderijo seguro, escudo, broquel, sombra do Onipotente, proteção, segurança, livramento, vida! Se um rapaz pôde fazer uma escolha dessas num lugar como aquele, nós também podemos. Tenhamos como exemplo a separação das coisas consagradas ao rei deste mundo como ele decidiu. Saímos do Senhor e voltaremos para Ele e nada deste mundo poderá nos tirar isso de dentro de nós. Daniel não se assentou na roda dos escarnecedores, não foi ele quem comprou uma passagem para a Babilônia e permaneceu servindo a Babilônia sem deixar de ser livre em Deus dando testemunho em toda a sua história de vida. A gente consegue, sim. Precisamos tentar, precisamos decidir por Cristo. Não importa onde seremos postos pois é neste lugar em que perceberão a grandeza do Deus que servimos.
Decisão.
Perseverança.
Mente de Cristo.
Temor do Senhor.
Simples como precioso.
Referencia: Daniel 1
segunda-feira, 11 de janeiro de 2016
Gideão - Esforço Recompensado
Lá vem de novo os midianitas!
O que fazer? Pra onde ir? Onde se esconder? Como reter o que é seu? Como proteger o que querem destruir?
E agora, Gideão?
A estratégia de Gideão foi pegar o seu trigo e trabalhar nele no lagar que ficava em lugar reservado, longe das vistas dos midianitas. Fazer isso poderia até ser um pouco mais seguro mas nem um pouco confortável. Tem horas que é preciso se sacrificar por aquilo que é seu, é preciso fazer alguma coisa para se proteger dos ataques destruidores do inimigo. A estratégia de Gideão foi ficar no secreto, não sendo tão evidente para os ataques de quem só vem para matar, roubar e destruir.
Lugar de malhar trigo é na eira.
Como se observa na imagem, o trabalho na eira, um espaço aberto para jogar o trigo pra cima e com a ajuda do vento, separar o grão das palhas. Gideão não podia contar com essa facilidade. Tinha que trabalhar atento e quando os midianitas chegavam não dava tempo de esconder nada em lugar tão óbvio como em campo aberto. Optou em levar tudo para um lugar bem mais apertado, ele precisava se posicionar, precisa fazer alguma coisa.
Malhou trigo na lagar.
Como notamos agora, para trigo o lugar é mesmo impróprio. A necessidade de garantir alimento para a sua casa fez com que Gideão procedesse assim. Muitos poderiam se lamentar e não tomar nenhuma providência. Muitos poderiam achar mais fácil pedir ao vizinho, pedir pão, pedir oração, pedir azeite do que zelar pelo que ainda lhe restava. E como o Senhor não chama os desocupados nem os que ficam esperando cair maná do céu, surpreendeu Gideão. O anjo do Senhor veio lhe convocar para liderar uma grande missão.
Estamos prontos para um chamado desses?
O que temos permitido as crises acrescentar em nosso caráter?
Temos aproveitado os momentos de crise para nos aproximar de Deus?
Gideão estava cheio de dúvidas e muito sabiamente fez prova de Deus e assumiu a responsabilidade, agora não só malharia trigo no lagar mais malharia os midianitas pelo pode do nome do Senhor!
Quando Gideão formou o seu exército haviam trinta e dois mil soldados e o Senhor permitiu ficar com ele apenas trezentos. No campo de batalha não podemos contar com medrosos, covardes e com os que se distraem. Não há trégua enquanto a batalha não estiver vencida, não podemos ficar desapercebidos. Você pode até ser um bom soldado cheio de habilidades mas sem ligação com o céu vira presa fácil.Trezentos com cântaros, com tochas, com buzinas atentos a ordem de Deus.
Referencia: Juízes 6 e 7
Não entregue os pontos.
Execute as estratégias que o Senhor te der.
Se esforce.
Não se distraia.
Simples como precioso.
Assinar:
Postagens (Atom)